Apresentando

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Apresentando os clássicos da Sociologia: da esquerda para a direita: Karl Marx, Èmile Durkheim, Max Weber e Florestan Fernandes

quinta-feira, 31 de março de 2011

"Amanhã há de ser outro dia".

No final da década de sessenta, em pleno Regime Militar, anos difíceis, tempos difíceis, "tempo de absoluta depuração", como dizia o poeta Drummond, a frase acima significaria o sonho de milhões de jovens que acreditavam numa Revolução que fosse capaz de mudar as estruturas sociais, políticas e econômicas do Brasil. A mudança chegou, mas não como desejávamos e nem tampouco desejavam os militares, ela veio a passos lentos e adquiriu uma roupagem diferente e a nossa Revolução foi substituída pela palavra mudança. Portanto vamos aproveitar a data histórica para debatermos, principalmente nas Escolas com os nossos alunos o período conhecido como Ditadura militar que foi de (1964-1985).

Assista o vídeo-aula sobre a Ditadura Militar no Brasil:

sexta-feira, 4 de março de 2011

Flávio Arns em Paranavaí

Já está programada, e confirmada a visita do Vice Governador e Secretário da Educação Flávio Arns em Paranavaí para o próximo dia 17 de março, nas dependências do Colegio Estadual, o  motivo da visita é reunir-se com diretores de Escolas pertencentes ao Núcleo Regional de Educação. O encontro faz parte de uma série de reuniões que serão promovidos nos 32 Núcleos Regionais espalhados pelo Estado, a fim de ouvir dos próprios educadores, a real situação da Escola Pública do Paraná, como se não soubessem a realidade que atravessamos, como se não soubessem que ainda falta professores em sala, falta funcionários, agente de apoio, administrativo e logo vai faltar a merenda escolar, pois as que restam, são do ano passado, isso quanto há merenda e não funcionário para prepará-la. Ora, a visita do Secretário, pode ser uma oportunidade para cobrarmos o nosso reajuste salarial, já para este ano, prometida no calor da campanha eleitoral em um debate com a APP, cobrar explicações do encerramento de atividades do contra turno, anunciadas hoje, e do Programa Viva-Escola, que levava o jovem a desenvolver atividades educativas orientadas pelo Professor e também cobrar explicações do "Programa de Voluntários", também anunciada pelo Governador, que na minha opinião, diminui a valorização do Professor e principalmente a responsabilidade do Estado na Qualidade da Educação, e sem falar que já nós Educadores, já vimos esse filme antes, e querem saber o nome; "A volta dos que não foram", o elenco todos sabem, nem precisa dizer.
Sabemos que tais reivindicações são divagações minhas, sei que possivelmente não serão feitas, mesmo porque, ainda não sabemos o que o Secretário tem a nos dizer, mas de qualquer forma, vejo que é uma oportunidade de aproveitar a ocasião e realizar tais questionamentos, seja pela nossa representatividade regional da APP, ou  pelos diretores presentes. Portanto é melhor que o Governo saiba que estamos em alerta máxima.

terça-feira, 1 de março de 2011

Exposição da juventude à violência ainda é alta no Brasil

Fonte: site da UJS
Estudo divulgado pelo Ministério da Justiça demonstra que duas em cada três mortes violentas atingem a população jovem.

O Ministério da Justiça divulgou na última semana o estudo Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil, elaborado pelo Instituto Sangari e coordenado pelo Sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz. No documento, um dado que há muito tempo se repete e que ainda não teve solução: o alto índice de mortes violentas dos jovens. Apesar da contenção do crescimento constante de homicídios  em 2003 via políticas de prevenção, os “índices permanecem ainda extremamente elevados, tanto quando comparamos nossos indicadores com os de outros países do mundo quanto na percepção e temores da população sobre sua própria insegurança”. A informação mais alarmante, no entanto, é a de que dois em cada três mortes violentas são de jovens.
A juventude é maioria nas três principais causas de morte violenta – homicídio, suicídio e transporte. Em 2008, último período analisado pelo Mapa, 39,7% dos assassinatos vitimaram pessoas entre 15 e 24 anos. Nessa mesma faixa etária, o Brasil perdeu 19,3 de sua população no trânsito. O estudo aponta ainda uma interiorização da violência, com as capitais diminuindo seus índices (-2,8% aa), em contraposição às cidades mais afastadas, que apresentaram alta de mortalidade juvenil (3% aa).
Outro ponto a salientar é a queda no número absoluto de homicídios na população branca e de aumento na população negra. De 2002 a 2008, o número de vítimas brancas caiu 22,3%, enquanto 20,2% a mais dos jovens negros morreram assassinados. Segundo os Índices de Vitimização Negra (relação entre as taxas de brancos e de negros) definido pela pesquisa, em 2008 morreram 103,4% mais negros que brancos.

Leia mais: íntegra do documento Mapa da Violência 2011 - Os Jovens do Brasil