Apresentando

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Apresentando os clássicos da Sociologia: da esquerda para a direita: Karl Marx, Èmile Durkheim, Max Weber e Florestan Fernandes

domingo, 31 de maio de 2015

A verdade sobre os salários dos Educadores (as)


Saiba como é composto os salários dos Servidores (as) da Educação Pública do Estado do Paraná, pois o Governo Beto Richa utiliza-se de dinheiro público para propagar inverdades e confundir a opinião pública no intuito de jogar a população contra os Educadores (as), não somos contra a transparência, somos contra manipulação e a maquiagem dos dados para enganar a sociedade, ora se porque o governador não é transparente com as despesas com seus comissionados, secretários e principalmente com o rombo nas contas públicas?

Nas últimas semanas, muitos perfis falsos e de assessores(as) ligados ao governo têm divulgado, nas redes sociais, salários de professores(as) e funcionários(as) da Educação. Supostamente, eles estariam tentado “desmascarar” a categoria, publicando os vencimentos destes(as) trabalhadores(as) para provar, à população, como os(as) educadores(as) ganham bem e não têm do que reclamar... Nada mais distante da realidade. Para entender como funciona a tabela de vencimentos de professores(as) e funcionários(as) de escola, veja abaixo:
Um(a) professor(a) ingressa no Estado para lecionar em salas de Ensino Fundamental nos anos finais (6º ao 9º ano) e no Ensino Médio. É obrigatório possuir Ensino Superior (Licenciatura Plena). Este salário é de R$ 1.236,62 por 20 horas ou R$ 2.473,24 por 40 horas. Um advogado, por exemplo, que ingressa no Estado com mesmo grau de escolaridade recebe o valor de R$ 3.194,45 para trabalhar por 40 horas, ou seja, 22% a mais que um(a) professor(a).
Este professor só pode avançar na carreira após três anos de estágio probatório, ou seja, durante este período ele fica com o salário congelado. A cada dois anos, o(a) professor(a) pode avançar até três classes na carreira (com avaliação de desempenho e cursos que participou), o que significa que pode ter direito até 5% de reajuste (em cada classe). Mas nem isto é garantido neste governo que, nos últimos anos, tem atrasado a implantação e pagamento dos avanços na carreira.

Saiba mais clicando site da APP Sindicato.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Lições da Greve


A greve dos servidores da Educação da Rede Pública do Estado do Paraná, completa hoje 24 dias, é a  segunda do ano de 2015 e a terceira da Gestão do atual governador.   A nossa greve tem muito a nos ensinar, ela tem sido pedagógica em todos os momentos, experimentamos sentimentos e emoções nunca vivenciados. Vimos de longe e de perto o ódio, a covardia e o descaso, daqueles que deveriam cuidar, proteger, enaltecer e defender uma expressiva categoria formada por pessoas, homens e mulheres que escolheram para o seu ofício, servir, educar e formar cidadãos e cidadãs para o pleno exercício da cidadania. Contudo, tivemos a certeza que o Ensino acontece também fora da sala de aula, além de conquistas na derrubada de secretários inimigos da Educação, conseguimos que o  nosso grito ultrapassasse os muros da Escola, mexeu com a sociedade, estremeceu corações e mentes, muitos se sensibilizaram para compreender a nossa luta por uma Educação Pública Gratuita e de Qualidade, mas como tudo não são flores, todo Movimento Social intenso, ideológico e organizado também desperta os reacionários, pessoas desprezíveis intelectualmente incapazes de debater ideias e propor soluções, vivem na escuridão de suas viseiras, oportunistas, usam a democracia como discurso mas querem distância do povo, seus maiores medos: a força popular organizada. 
Com essas palavras quero também me referir a uma tentativa torpe de alguns rapazes, daqui de Paranavaí, um deles, para minha surpresa, assessor parlamentar daquele que se diz "Representante do Noroeste", o Deputado Estadual Sebastião Medeiros, que coloram postagens nas redes sociais demonstrando a remuneração de Professores (as), no qual eu me incluo, mas como se não bastasse a visualização dos nossos vencimentos, redigiram um texto infame que se propagou de forma extremamente negativa, tentando fazer com que a sociedade se voltasse contra os Educadores (as) tentando a todo custo desqualificar a nossa greve, que na verdade, todos nós sabemos, que não tem sido por aumento salarial, mas por manutenção e respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, e que se abrirmos mão hoje, amanhã sofreremos a retirada de mais algum direito e se pararmos de lutar, em outro momento, muito em breve não teremos mais Escola Pública e nem Universidade Pública. Neste sentido repudiamos tal atitude de quem não conhece a a história da nossa luta que recentemente completou 68 anos, aqui no Estado do Paraná, somos uma categoria que conquistamos, a duras penas, o nosso plano de carreira, que a dois meses o governador queria retirar, somos Educadores (as) e temos orgulho, estudamos muito, somos concursados, e ganhamos pouco pela missão que temos pela frente e pela responsabilidade de formar para as próximas gerações, por isso, convido vocês que acreditam mesmo que os professores são bem remunerados, façam a nossa rotina por uma semana apenas, fica aí a reflexão! Concluindo, quero dizer que toda sociedade nesse momento sofre com a gente, pedimos aos pais e aos alunos que somem conosco para pedirmos a retomada do diálogo que ficou só no discurso, são quase um milhão de alunos em todo Estado que deveriam estar nas ruas clamando, pedindo para que o Governo tenha mais respeito com a Educação e com seus Educadores (as), somente o governo Beto Richa e sua equipe pode resolver o impasse que ele mesmo criou pela falta de proposta e de diálogo, QUEREMOS MENOS BALA E MAIS GIZ! e vamos firmes que a Greve continua e a próxima aula é sobre CIDADANIA e vai acontecer na rua!

Professor Carlos