Apresentando

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Apresentando os clássicos da Sociologia: da esquerda para a direita: Karl Marx, Èmile Durkheim, Max Weber e Florestan Fernandes

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Vamos pra rua!

Texto: Prof. Carlos


O GIGANTE ACORDOU?

Acordou bravo, não pelo barulho, dessa vez, ele despertou pelo silêncio ensurdecedor da sociedade brasileira, que diante de tantas injustiças sociais, cometidas desde a colônia, tem travado uma longa jornada de lutas incessantes, enfrentando os coronéis das velhas oligarquias, avançando com garra pela República que se dizia “nova” e que de repente reaparece como o um raio inesperado numa noite silenciosa para tomar as ruas, gritar, clamar por reformas, pede o fim da impunidade, da corrupção, conclama a melhoria e mais investimentos nos serviços públicos. Bem, as pautas são muitas, mas o sentimento é único; esperança em dias melhores, um país mais justo. Esse gigante, como vimos, já lutou muito, lutou contra a exploração dos nossos recursos naturais, lutou pela abolição dos escravos, pelo voto feminino, pelo petróleo, pelos trabalhadores, lutou pela liberdade de expressão, foi implacável e valente durante o período ditatorial, lutou pela anistia, e pelo sufrágio universal, pelo sagrado direito de ir às urnas e escolher livremente seus governantes. O gigante permaneceu atento, tirou presidente e pediu ética na política, clamou pelo fim da inflação, pediu reforma agrária e paz no campo. No entanto, reconhecemos, o Gigante cochilou sim, mas trouxe, nesse novo despertar, algo surpreendente, que até agora tem tirado o sono da classe política e até mesmo de uma grande parte de intelectuais, pois, o fato é que esse gigante adquiriu uma força sublime, encontrou uma geração que ainda não o conhecia, apenas ouvira falar, e assim se deu um encontro histórico entre o gigante e seu próprio criador.
VAMOS PRA RUA, VIVA O POVO BRASILEIRO, VIVA A JUVENTUDE, VIVA A DEMOCRACIA, O GIGANTE DEFINITIVAMENTE ACORDOU. 





Um comentário:

Professor Ivan disse...

Parabéns. A juventude talentosa fazendo a diferença. Agora só falta a classe trabalhadora entrar em cena. Vem pra rua que a luta cresce.