Apresentando

Apresentando
Apresentando os clássicos da Sociologia: da esquerda para a direita: Karl Marx, Èmile Durkheim, Max Weber e Florestan Fernandes

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

PROFESSOR CARLOS 13 123


PERFIL E CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES PARA TE AJUDAR A FAZER A MELHOR ESCOLHA PARA O LEGISLATIVO DE PARANAVAÍ.


 APRESENTAÇÃO

Sou o Carlos Alberto João, conhecido pela minha profissão, Professor Carlos, graduado em Ciências Sociais (Sociologia), pela UEL- Universidade Estadual de Londrina, com pós-graduação (lato sensu), em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino pela UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Atualmente sou professor de Sociologia concursado da rede pública de ensino do Paraná, também leciono na rede privada. Estou diretor da APP sindicato, na pasta de Política Educacional, no momento licenciado.

HISTÓRICO

Desde muito cedo, tenho dedicado a minha vida, participando da política e da construção da cidadania, participei ativamente dos movimentos estudantis dos anos 90, fui presidente do Grêmio Estudantil Florestan Fernandes na minha Escola. Na Universidade, ajudamos a construir um amplo debate da autonomia universitária, do passe livre e das políticas neoliberais que abatiam sobre as instituições públicas de ensino na época, em 2001 veio a formatura e tudo que eu mais sonhava era poder ser Professor, porque sempre acreditei que era possível buscar uma Educação pública de Qualidade e gratuita, mas infelizmente tivemos mais um golpe da conjuntura: as disciplinas de Sociologia e filosofia ainda estavam desautorizadas pela LDB e portanto não havia aulas, pois as que tinham estavam sendo ministradas por professores de outras áreas, mas a luta e os tempos foram difíceis, tive que ir atrás de trabalho e me tornei operador de telemarketing ficando nessa atividade seis longos anos. Em 2007 veio o meu presente, fui lecionar para jovens e adultos, e já, no ano seguinte, fui chamado no meu concurso me tornando um professor de Sociologia. Leciono com paixão e comprometimento e quero ser o seu elo para melhorar os rumos da nossa educação pública e da classe trabalhadora da nossa querida Paranavaí. 

terça-feira, 19 de abril de 2016

Quem quer o impeachment?

"Existe um grande interesse da classe patronal em um novo governo que permita tornar a mão de obra brasileira mais barata".

O assunto é polêmico, há parcelas consideráveis da população que apoiam o afastamento da atual presidente, e há também quem o recuse com veemência. Entre estes dois setores opostos, há um número maior ainda de cidadãos que não têm uma opinião muito bem formada sobre o assunto ou sequer tem ideia do que motiva essa "guerra". Entre os que saem às ruas pedindo a saída de Dilma, muitas vezes falta informação sobre como funciona o processo, e quem assume no caso do afastamento.
Alguns fatos nos dão pistas do que pode vir junto com um impeachment.

A FIESP (que é a Federação das indústrias que reúne os patrões da indústria em São Paulo) tem apoiado os chamados "amarelos", inclusive servindo filé mignon de almoço e oferecendo a rede wi-fi para quem estivesse favorável à causa. Portanto, já temos uma pista: existe um grande interesse da classe patronal em um novo governo que permita tornar a mão de obra brasileira mais barata, com a aprovação de vários projetos que reduzem direitos dos trabalhadores, entre eles o projeto de lei que amplia as terceirizações, reduzindo salários. Não se engane: quando foi que seu patrão te deu alguma coisa de graça?(...)

Democracia

Estamos no período mais longo de democracia ininterrupta da história brasileira, portanto temos a oportunidade de aperfeiçoarmos nossos mecanismos de participação. Dilma Rousseff foi eleita com 54 milhões de votos, se dentre estes milhões o seu voto não está, espere até a próxima eleição. Se você pede a saída de alguém legitimamente eleito e que não cometeu nenhum crime de responsabilidade (única justificativa para um impeachment, de acordo com a Constituição), você está do lado de quem quer um golpe. E, diga a verdade, você quer mais um golpe na história do seu país?


terça-feira, 8 de março de 2016

"Lugar de Mulher é em todos os lugares"! Feliz dia Internacional das Mulheres!


Professor Carlos


Que este dia seja lembrado como um dia de luta e resistência contra a cultura machista, imperialista e patriarcal, que o dia também possa ser lembrado para rememorar toda a trajetória de luta travada pelas mulheres guerreiras,operárias e domésticas que não se calaram quando foram arbitrariamente silenciadas, que resistiram, mesmo sob tortura e que acreditaram que "amanhã será outro dia", como diz a canção de Chico Buarque. Contudo, quero parabenizar todas as mulheres que incansavelmente travam uma luta diária contra o preconceito e a discriminação, que sofrem a tortura física e psicológica e mesmo reconhecendo que tudo isto está arraigado em nossa cultura, acreditam na força, na união e na conscientização da nossa gente! Parabéns e que as mulheres definitivamente estejam em todos os lugares!

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Saudação volta às aulas 2016!

Professor Carlos

O novo calendário 2016 se inicia, e desde já saudamos todos e todas trabalhadoras e trabalhadores da Educação do Paraná, que permaneçam na resistência e continuem na luta por uma Educação gratuita e de qualidade, que os nossos sonhos tornem-se realidades, que as nossas reivindicações sejam respeitadas, que nossa profissão seja valorizada, e que a Escola tenha qualidade na sua infraestrutura e principalmente um Ensino qualificado. O que também não podemos esquecer é que hoje, 29 de fevereiro, além de iniciarmos o ano letivo, fazemos a memória dos 10 meses do massacre promovido pelo governo do estado do Paraná, ocorrido no centro cívico de Curitiba, pois um povo sem história é um povo sem memória. Quanto aos nossos alunos desejamos as boas vindas, que façam da Escola a morada do conhecimento, e a garantia de um futuro melhor, que sejam críticos e participativos.




sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Para onde caminha a Marcha das Mulheres Negras.

 
Por Cidinha da Silva
 
     Depois de mais de três anos de mobilização e articulação política, mudanças na data de realização, e muito, muito trabalho, 50 mil mulheres negras, segundo a organização da manifestação, ocuparam as ruas da capital federal reivindicando cidadania plena. O ato representou as negras que compõem 25,5% da população geral, em marcha para amplificar a necessidade de erradicar os vetores principais que impedem essa plenitude, o racismo e a violência. 
     O ritmo cadenciado da Marcha foi marcado pelos passos firmes de mulheres que brotam do campo e das cidades, das águas e das florestas, dos quilombos rurais e urbanos, das favelas e palafitas, dos bairros periféricos, da falta de teto e terra, das ruas. De diferentes idades, orientações sexuais e religiosas. Foi marcado pelo grito que reivindica a construção de um novo pacto civilizatório que inclua mais de 50% da população brasileira, a parcela negra, que tem sido invisibilizada e/ou excluída do alcance das políticas públicas. 
     Esta, de 2015, foi a primeira marcha das mulheres negras brasileiras. A julgar pela garra e determinação das participantes virão outras, históricas e transformadoras como as marchas pelos direitos civis nos EUA dos anos 1960; pelo fim do Apartheid na África do Sul nos anos 1980; pelos direitos econômicos e por um tratamento digno da polícia e dos poderes constituídos à população negra, nos EUA das primeira décadas do século XXI; contra o genocídio da juventude negra brasileira na última década. (...)
 


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

MANIFESTO PELA IGUALDADE DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO: POR UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA, INCLUSIVA E SEM CENSURAS.

Fonte: Sociedade Brasileira de Sociologia

Enquanto grupos de pesquisas, instituições científicas e de promoção de direitos civis, as instituições abaixo assinadas vêm a público manifestar repúdio à forma deliberadamente distorcida que o conceito de gênero tem sido tratado nas discussões públicas e denunciar a tentativa de grupos conservadores de instaurar um pânico social, banir a noção de “igualdade de gênero” do debate educacional e reificar as desigualdades e violências sofridas por homens e mulheres no espaço escolar.
Signatário dos principais documentos internacionais de promoção da igualdade (como a Convenção Para Eliminar Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher – CEDAW; o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e da Campanha pela igualdade e direitos de população LGBT da ONU), o Brasil acompanhou a institucionalização dos estudos de gênero enquanto um profícuo campo científico nas últimas décadas e conta hoje com centros de pesquisas interdisciplinares reconhecidos internacionalmente. As discussões de gênero ganharam legitimidade científica nas maiores universidades brasileiras a partir dos anos 1970 e, desde então, têm norteado políticas públicas para garantia de igualdades constitucionais.
Ao contrário de “ideologias” ou “doutrinas” sustentadas pela fundamentação de crenças ou fé, o conceito de gênero está baseado em parâmetros científicos de produção de saberes sobre o mundo. Gênero, enquanto um conceito, identifica processos históricos e culturais que classificam e posicionam as pessoas a partir de uma relação sobre o que é entendido como feminino e masculino. É um operador que cria sentido para as diferenças percebidas em nossos corpos e articula pessoas, emoções, práticas e coisas dentro de uma estrutura de poder. E é, nesse sentido, que o conceito de gênero tem sido historicamente útil para que muitas pesquisas consigam identificar mecanismos de reprodução de desigualdades no contexto escolar. (...)