Mozart Neves Ramos, conselheiro do movimento Todos pela Educação e professor da Universidade Federal de Pernambuco.
Para Mozart Neves Ramos é importante que o Brasil tenha uma “febre de educação”. Enquanto na década de 80 o país esteve unido na luta pela redemocratização e nos dez anos seguintes se voltou para a estabilização da moeda e o controle da inflação, daqui para frente a prioridade deve ser a busca de uma educação de qualidade. O pesquisador esteve em Curitiba para dar uma palestra a gestores na Aymará Educação. Veja os principais
trechos da entrevista concedida à Gazeta do Povo.
Como tornar o magistério mais atraente?
Em primeiro lugar, ter um salário inicial atraente. Hoje no Brasil um professor ganha 40% menos do que outros profissionais de mesma escolaridade. A segunda providência é ter um plano de carreira para que esse jovem se sinta motivado, desafiado, que tenha como base os resultados em sala de aula e a formação ao longo da vida. O terceiro ponto é ter uma formação inicial sólida. Temos de repensar a formação, para termos um currículo mais atraente, que de fato chegue lá no chão de escola, na sala de aula, na prática do ensino. E o quarto ponto é ter insumos necessários para todas as escolas, para uma boa relação ensino-aprendizagem. O que são esses insumos? É ter salas de aula adequadas, definir claramente número de alunos por professor, ter biblioteca atualizada, laboratórios de ciências e de informática efetivamente funcionando.
Veja a matéria completa no site da Gazeta do Povo
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